quinta-feira, 1 de abril de 2010

Assim como as pessoas, os livros nascem

"Assim como as pessoas, os livros nascem.
Assim como as pessoas, eles são descobertos.
E tantas vezes enquanto houver pessoas procurando descobri-los.
Os livros, como as pessoas, envelhecem.
Têm manchas de idade, dobras, marcas de expressão.
Assim como as pessoas, os livros são abandonados.
E, também, quando reencontrados, são capazes de serem amados novamente.
Os livros, como as pessoas, podem até ser interpretados de maneiras diferentes, mesmo contando exatamente a mesma coisa.
Talvez seja por isso que os livros se ocupem sempre em contar histórias da vida das pessoas.
Por serem tão parecidas com as deles.
Na verdade, os livros e as pessoas diferem apenas em um ponto: o final.
Porque, ao contrário das pessoas, um livro nunca morre."

(adaptado de um texto do marcador do sebo Livros, livros e livros, recém-reinaugurado na Rua Rainha Elizabeth, 122, loja E, Copacabana, Posto 6, tel.: (21) 2523-7454, livros.livros@uol.com.br)

Rio de Janeiro, 1o. de abril de 2010 - 21h24

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