sábado, 25 de novembro de 2017

Never

Never, never, never quit.
Winston Churchill

Nunca diga desta água não beberei, porque sempre haveremos de bebê-la. Onde há poesia, jorra uma fonte indescritível e bela, de onde vertem poemas inesperados. Os poemas de Delmo Fonseca, neste incrível “Never”, descambam para o lado do imprevisto, o impromptu que se veste e se despe de modo imprevisível, como tudo que se desconhece. “Só acontece o que não se espera”, escreveu André Breton. E “o que não se espera” é a ponta de lança da poesia que tem que nos pegar desprevenidos, como neste apanhado de poemas, em que nunca, nunca, nunca devemos desistir deles. Delmo Fonseca corta rente ao cabedal das suposições em que NEVER se torna SEMPRE.

Thereza Christina Rocque da Motta

(contracapa do livro “never”, de Delmo Fonseca)


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