Never, never, never quit.
Winston
Churchill
Nunca
diga desta água não beberei, porque sempre haveremos de bebê-la. Onde há
poesia, jorra uma fonte indescritível e bela, de
onde vertem poemas inesperados. Os poemas de Delmo Fonseca, neste incrível “Never”,
descambam para o lado do imprevisto, o impromptu
que se veste e se despe de modo imprevisível, como tudo que se desconhece. “Só
acontece o que não se espera”, escreveu André Breton. E “o que não se espera” é
a ponta de lança da poesia que tem que nos pegar desprevenidos, como neste
apanhado de poemas, em que nunca, nunca, nunca devemos desistir deles. Delmo
Fonseca corta rente ao cabedal das suposições em que NEVER se torna SEMPRE.
Thereza Christina Rocque da Motta
(contracapa do livro “never”, de Delmo Fonseca)
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