quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Felicidade é editar um livro

De todos os sonhos, o mais intrincado é a edição de um livro. A preparação é mais longa que uma gestação humana e mais complexa que a chegada do homem à lua. Todos os fatores colaboram a favor e contra o seu objetivo.
Mozart disse que toda história vale a pena ser publicada em livro - por isso temos tantos livros quanto pessoas na face da Terra. Já visualizaram quantos bilhões de livros foram publicados em toda a história da humanidade, desde os primórdios até o século XXI?
Nada supera a alegria de um autor ao ver editado seu livro. É uma sensação ímpar, porque um livro NÃO é um filho: é muito diferente desses. Um livro é para sempre e os filhos, não.
E nada supera a frustração de não conseguir editá-lo ou de editá-lo mal.
Por isso, todo cuidado é pouco.
Livro não é xerox (por mais que as máquinas digitais façam parecer assim). É necessário talento e qualidade para colocar um monte de páginas entre duas capas: ainda bem que há profissionais da área, portanto fujam dos neófitos.
Esses transformam livros em desastres e publicações em natimortos. E nada superará a tristeza de ver seu esforço sucumbir. Vivi recentemente um salvamento de um livro: este queria porque queria vir a lume e conseguiu, urdiu seu caminho para nascer o melhor possível e ainda está para provar a que veio, mas se pensarmos em sua história até ser publicado, acharemos ser inacreditável a sua trajetória. Voltarei a esse tópico mais tarde.
Rio de Janeiro, 16 de setembro de 2009 - 10h19

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